O papa Francisco expressou preocupação com a perseguição de cristãos em vários países em sua mensagem de Páscoa.
"Pedimos a Jesus... que alivie o sofrimento de tantos irmãos e irmãs perseguidos por causa de seu nome, assim como de todos que padecem injustamente pelas consequências dos conflitos e violência", disse o papa em sua fala tradicional neste domingo.
O papa disse que suas orações estão com os jovens mortos no ataque à Universidade Garissa, no Quênia, onde 148 pessoas morreram por militantes do Al- Shabab, que teriam separado cristãos de muçulmanos.
Na mensagem de Sexta-feira Santa em Roma, o papa já havia condenado o que chamou de "silêncio cúmplice" sobre a morte de cristãos, citando o massacre no Quênia e a decapitação de 22 egípcios coptas por militantes do autodenominado Estado Islâmico na Líbia, em fevereiro.
Milhares de pessoas acompanharam a mensagem do papa na Praça São Pedro em domingo sob forte chuva.
O pontífice também pediu por paz, "sobretudo" na Síria e no Iraque, e exigiu que a comunidade internacional aja em relação à "imensa tragédia humanitária" nos dois países.
Ele também pediu por paz na Terra Santa, Ucrânia, Líbia, Iêmen, Nigéria, Sudão e República Democrática do Congo.
Referindo-se ao acordo inicial sobre o programa nuclear iraniano, anunciado na semana passada, o líder católico expressou esperança de que isso seja "um passo definitivo em direção a um mundo mais seguro e fraterno".
No final de sua mensagem, o papa disse: "Pedimos por paz e liberdade para muitos homens e mulheres sujeitos a antigas e novas formas de escravidão por parte de grupos ou indíviduos criminosos".
"Paz e liberdade para as vítimas de traficantes de drogas, que muitas vezes estão aliados com os poderes que deveriam defender a paz e a harmonia na família. Pedimos por paz para este mundo sujeito a traficantes de armas."
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