Desde 2005, a americana Charlene Branham começou a passar por um fenômeno que ia bem além de sua obesidade, com a qual convive desde a adolescência
Moradora da cidade de Aurora, Missouri, Estados Unidos, ela entrou em um intenso processo de ganho de peso, a partir de seu estômago. Mas no início ela não deu atenção, pensando se tratar de mais um cisto. As informações são do Daily Mail
Quando criança, tinha um peso considerado normal. Durante a adolescência, ela foi engordando cada vez mais, principalmente após dar à luz seu primeiro filho
O problema foi se ampliando, o que a deixou constrangida e cada vez mais acuada, com vergonha de sua aparência. Entrou em um ciclo vicioso: não procurava médicos e nem saía de casa para não ser vista pelos outros
Até que em um momento ficou impossível negar a realidade mórbida: o peso de seu estômago aumentou tanto que fez o órgão se deslocar para suas pernas. Ela não podia andar, era uma prisioneira dentro de casa. Quase sem opções de roupas que coubessem nela, teve de adaptar togas para poder se vestir
A essa altura, Charlene já era avó, condição que alcançou aos 37 anos. Aos 40, porém, só contava com a ajuda de sua mãe para mantê-la viva. Seu peso chegou a 250 kg. Só o estômago era responsável por 20%, o que equivalia, segundo os médicos, a um filhote de hipopótamo. Ela relata seu drama
— Depois que começou a crescer, ele (estômago) continuou e eu simplesmente não queria ir a qualquer lugar, nem queria sair de casa. Foi ficando cada vez maior.
Graças a Allison Heider, um médico da família, ela foi convencida a procurar um cirurgião, que abriu as portas para a sua recuperação
O estômago já estava sendo arrastado junto aos tornozelos. E Charlene, ainda com 40 anos, teve a sorte em encontrar, na Califórnia, uma equipe especializada na retirada de tumores grandes. Os médicos do Missouri não foram capazes de realizar a cirurgia. O diagnóstico dos médicos na Califórnia foi de pannus penduculado (tecido inflamatório recém-formado, em perpendicular)
Isso salvou a vida dela, segundo suas declarações, que refletem a gravidade da situação.
— Me sentia como se eu fosse uma aberração, porque tinha essa "coisa" que pendia de mim até o chão. Houve momentos, quando tentava me levantar, que até caía para trás
— Estava me matando lentamente, ganhando peso, algo que, no fundo, era escolha minha. Do jeito que eu vivia, estava o tempo inteiro com o pé na cova
Charlene tinha pavor de cirurgia, mas o desejo de estar bem o suficiente para brincar com seu netinho a motivou a mudar sua vida. Na viagem, de carro, percorreu mais de 2 mil km, ao lado da mãe e da irmã, que estava ao volante
Os médicos disseram que, por causa das grandes dimensões do estômago, a cirurgia foi muito delicada. Havia risco de infecção durante a operação, que foi feita em partes, com remoção pela direita, pela esquerda e no centro do órgão
O temor dos profissionais era de que veias e artérias fossem afetadas. Mas tudo deu certo e, apesar de ainda estar obesa, Charlene busca uma melhora progressiva. Mesmo pesando 198 kg, ela já se move e agora só quer, finalmente, desfrutar da companhia do neto
Do R7
Moradora da cidade de Aurora, Missouri, Estados Unidos, ela entrou em um intenso processo de ganho de peso, a partir de seu estômago. Mas no início ela não deu atenção, pensando se tratar de mais um cisto. As informações são do Daily Mail
Quando criança, tinha um peso considerado normal. Durante a adolescência, ela foi engordando cada vez mais, principalmente após dar à luz seu primeiro filho
O problema foi se ampliando, o que a deixou constrangida e cada vez mais acuada, com vergonha de sua aparência. Entrou em um ciclo vicioso: não procurava médicos e nem saía de casa para não ser vista pelos outros
Até que em um momento ficou impossível negar a realidade mórbida: o peso de seu estômago aumentou tanto que fez o órgão se deslocar para suas pernas. Ela não podia andar, era uma prisioneira dentro de casa. Quase sem opções de roupas que coubessem nela, teve de adaptar togas para poder se vestir
A essa altura, Charlene já era avó, condição que alcançou aos 37 anos. Aos 40, porém, só contava com a ajuda de sua mãe para mantê-la viva. Seu peso chegou a 250 kg. Só o estômago era responsável por 20%, o que equivalia, segundo os médicos, a um filhote de hipopótamo. Ela relata seu drama
— Depois que começou a crescer, ele (estômago) continuou e eu simplesmente não queria ir a qualquer lugar, nem queria sair de casa. Foi ficando cada vez maior.
Graças a Allison Heider, um médico da família, ela foi convencida a procurar um cirurgião, que abriu as portas para a sua recuperação
O estômago já estava sendo arrastado junto aos tornozelos. E Charlene, ainda com 40 anos, teve a sorte em encontrar, na Califórnia, uma equipe especializada na retirada de tumores grandes. Os médicos do Missouri não foram capazes de realizar a cirurgia. O diagnóstico dos médicos na Califórnia foi de pannus penduculado (tecido inflamatório recém-formado, em perpendicular)
Isso salvou a vida dela, segundo suas declarações, que refletem a gravidade da situação.
— Me sentia como se eu fosse uma aberração, porque tinha essa "coisa" que pendia de mim até o chão. Houve momentos, quando tentava me levantar, que até caía para trás
— Estava me matando lentamente, ganhando peso, algo que, no fundo, era escolha minha. Do jeito que eu vivia, estava o tempo inteiro com o pé na cova
Charlene tinha pavor de cirurgia, mas o desejo de estar bem o suficiente para brincar com seu netinho a motivou a mudar sua vida. Na viagem, de carro, percorreu mais de 2 mil km, ao lado da mãe e da irmã, que estava ao volante
Os médicos disseram que, por causa das grandes dimensões do estômago, a cirurgia foi muito delicada. Havia risco de infecção durante a operação, que foi feita em partes, com remoção pela direita, pela esquerda e no centro do órgão
O temor dos profissionais era de que veias e artérias fossem afetadas. Mas tudo deu certo e, apesar de ainda estar obesa, Charlene busca uma melhora progressiva. Mesmo pesando 198 kg, ela já se move e agora só quer, finalmente, desfrutar da companhia do neto
Do R7
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