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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

FOTÓGRAFO FAZ ENSAIOS DE MULHERES SEMINUAS EM PONTOS TURÍSTICOS DO DF

Um fotógrafo de Brasília tem chamado a atenção com um projeto de ensaios sensuais de mulheres seminuas em pontos turísticos da capital federal. Cinco jovens já foram fotografadas por Henrique François, de 26 anos, em monumentos como o Palácio da Justiça, Ponte JK e Estádio Nacional. Futuramente, François pretende expor em alguma galeria as imagens registradas no ensaio “Ideias nuas”.
O fotógrafo explica que decidiu incluir o corpo feminino em pontos turísticos por serem locais que atraem bastante visibilidade. As fotos são todas em preto e branco e as modelos posam de forma a mostrar a nudez com naturalidade, com o objetivo de deixar o retrato sensual, e não vulgar.
“O preto e branco é uma tonalidade que combina tanto com o corpo quanto com a falta de cores do concreto. A diferença em fotografar um ensaio sensual e um pornográfico é uma linha tênue. No sensual, a pessoa pode estar seminua ou completamente nua e você não precisa mostrar tudo”, declarou.
“Apesar de ter muitas fotos que mostram os seios, ele acaba entrando naquela cena de forma despercebida. Eu procuro chamar atenção para o acessório que a modelo está usando, para o ambiente, e o nu dela se torna o menos atrativo da foto.”
Modelo posando para o projeto 'Ideias Nuas' em frente ao Palácio da Justiça (Foto: Henrique François/Divulgação)Modelo posando para o projeto ‘Ideias nuas’ em frente ao Palácio da Justiça, na Esplanada dos Ministérios (Foto: Henrique François/Divulgação)
François afirma que a principal dificuldade em fotografar em locais públicos é o constrangimento e que trabalha para evitar isso. No entanto, não é sempre que a equipe consegue preservar as modelos.
Há duas semanas, um vídeo divulgado pelo G1 mostrava policiais abordando François e uma jovem que fazia o ensaio só de calcinha em frente ao Teatro Nacional. As imagens foram feitas da janela de um edifício no centro de Brasília.
“Conseguimos evitar contrangimento até o ensaio no Teatro Nacional. O fluxo de gente é complicado. De 100% do tempo do ensaio, 30% é fotografando e os outros 70% é esperando as pessoas passarem. Queremos evitar o constrangimento, normalmente a gente deixa para fazer as fotos quando não tem ninguém passando.”
A modelo Karolyne Brito durante ensaio na Ponte JK (Foto: Henrique François/Divulgação)A modelo Karolyne Brito durante ensaio na Ponte JK
(Foto: Henrique François/Divulgação)
Ele diz que o segredo para não deixar as fotos vulgares é se ater aos detalhes. “O nu é a melhor forma para chamar os olhos para algum lugar, mas não é a intenção manter como o foco principal. De fato é bem complicado fazer uma foto que não seja vulgar. Você tem que prestar atenção no detalhe, no ângulo e depende muito da modelo, da posição”, disse.
“Às vezes o olhar da pessoa, às vezes ela tem por natureza um olhar mais sensual e pode transformar totalmente a intenção da foto. Uma mesma posição é interpretada de diferentes formas de uma modelo para outra.”
A redatora publicitária Lívia Oliveira foi convidada para fotografar em frente ao Estádio Nacional. Atriz e modelo, Lívia afirma que adorou a experiência e que teve uma sensação de liberdade durante o ensaio. No entanto, ela também criticou o “assédio” de pessoas que passavam próximo ao local, mas classificou o fato como um desafio.
“O mais difícil foi ser em um local aberto, público, porque às vezes passava gente e tínhamos que fazer uma pausa no meio do processo. Outras pessoas passavam e mexiam, e essa é a parte mais desagradável. De certa forma o fato de ser um local aberto que define Brasília compôs muito bem o projeto do Henrique”, afirmou. “Eu defendo o empoderamento feminino nessas fotos, a mulher livre, com o seu corpo seja como ele for. A sensação de liberdade me agrada.”
A redatora publicitária Lívia Oliveira posando em fente ao Estádio Nacional (Foto: Henrique François/Divulgação)A redatora publicitária Lívia Oliveira posando em fente ao Estádio Nacional (Foto: Henrique François/Divulgação)
François pretende encerrar o projeto em Brasília após conseguir fotografar em todos os monumentos da capital do país. A expectativa do fotógrafo é levar o projeto para outras cidades.
“O projeto deu uma visibilidade para o meu lado profissional e foi bom para quebrar o preconceito. Eu sou profisisonal. Se eu estou convidando, é para um fim profissional. Pelo fato de eu ser fotógrafo homem, existe o preconceito, o receio. Se é uma fotógrafa mulher, há uma facilidade.”
Do G1

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Editor e Diretor do portal Pilões News,Radialista atuante na Radio Pilões Alternativa apaixonado pela noticia com Credibiliadade.

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