Um crime recorrente. O jovem de 17 anos que estuprou e matou a própria irmã, de 14 anos, cumpriu, por dois anos, medida socioeducativa por infrações semelhantes. Havia apenas dois meses, que o rapaz tinha voltado para casa. Fabiana Crespo, mãe dos adolescentes, diz que está inconformada com a situação.
— Saber que o próprio filho, o próprio irmão que tirou a vida, o choque é maior. Uma revolta muito grande. Estou pedindo a Deus para tirar esse ódio que estou sentindo.
A menina foi encontrada ainda com vida próximo a uma linha férrea desativada, em Tanguá, região metropolitana do Rio. O rosto dela estava desfigurado. PMs levaram-na para o hospital, mas ela não resistiu aos ferimentos. O fato ocorreu no dia do aniversário da adolescente.
O delegado Raul Morgado afirmou que os moradores da cidade ficaram chocados com a história.
— Foi um crime bastante cruel, que chocou toda a comunidade de Tanguá, município pacato. Mas, desde o início que nós tivemos a notícia desse crime, tanto a Polícia Civil quanto a Militar efetivaram várias diligências no sentido de solucionar esse crime bárbaro.
Uma nota fiscal de supermercado auxiliou na resolução das investigações. O papel estava com a vítima e, de acordo com familiares, o rapaz tinha saído de casa para fazer as compras listadas. Em depoimento, ele acabou confessando a autoria do assassinato, como afirmou o titular da delegacia.
— É uma pessoa bastante fria, calculista, não demonstrou qualquer arrependimento pela prática do crime.
Do R7
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