José Messias, ex-jurado do programa Raul Gil, morreu na noite desta sexta-feira, 12, aos 86 anos, no Rio. O cantor, compositor e radialista estava internado há cerca de dez dias no Hospital Italiano, no Grajaú, Zona Norte do Rio. As informações são da rádio CBN.
Segundo nota de pesar do SBT, José Messias teve falência múltipla de órgãos em decorrência de uma complicação renal. "Seu enterro acontecerá em Saquarema, Rio de Janeiro, às 16 horas, no cemitério Nossa Senhora de Nazaré", informou a emissora, que lamentou a morte do cantor.
José Messias era mineiro de Bom Jardim de Minas e tinha um vasto currículo na TV e no rádio. Foi o criador do famoso quadro "Para quem você tira o chapéu".
De acordo com o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, Messias nasceu de uma família de músicos. Ele era sobrinho de um trombonista e seu avô era regente de bandas. Com 13 anos começou a participar da banda de música da sua cidade natal e a compor músicas para o carnaval. Ainda jovem mudou para Barra Mansa e depois para outras cidades do interior atuando em pequenos circos. Em 1945, mudou para o Rio de Janeiro, onde estudou no Liceu de Artes e Ofícios.
José Messias era mineiro de Bom Jardim de Minas e tinha um vasto currículo na TV e no rádio. Foi o criador do famoso quadro "Para quem você tira o chapéu".
De acordo com o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, Messias nasceu de uma família de músicos. Ele era sobrinho de um trombonista e seu avô era regente de bandas. Com 13 anos começou a participar da banda de música da sua cidade natal e a compor músicas para o carnaval. Ainda jovem mudou para Barra Mansa e depois para outras cidades do interior atuando em pequenos circos. Em 1945, mudou para o Rio de Janeiro, onde estudou no Liceu de Artes e Ofícios.
Carreira e obra
Em 1945, começou a atuar no programa "Papel carbono" apresentado por Renato Murce na Rádio Nacional. Trabalhou como secretário de Herivelto Martins. Em 1952, teve sua primeira música gravada, "A dança do coça coça", lançada por Heleninha Costa. Por essa época, escreveu para jornais e revistas. Em 1955, estreou na Rádio Mayrink Veiga apresentando seu próprio programa. Atuou depois nas rádios Mundial, Carioca, Metropolitana, Tupi, Guanabara e Nacional. Ainda em 1955, teve o samba "A mão que afaga", com Raul Sampaio, gravado na Continental pelos Vocalistas Tropicais. Em 1956, estreou em discos pela gravadora pernambucana Mocambo, registrando de sua autoria e Carlos Brandão a batucada "Macumbô" e o samba "Deus e a natureza".
Em 1945, começou a atuar no programa "Papel carbono" apresentado por Renato Murce na Rádio Nacional. Trabalhou como secretário de Herivelto Martins. Em 1952, teve sua primeira música gravada, "A dança do coça coça", lançada por Heleninha Costa. Por essa época, escreveu para jornais e revistas. Em 1955, estreou na Rádio Mayrink Veiga apresentando seu próprio programa. Atuou depois nas rádios Mundial, Carioca, Metropolitana, Tupi, Guanabara e Nacional. Ainda em 1955, teve o samba "A mão que afaga", com Raul Sampaio, gravado na Continental pelos Vocalistas Tropicais. Em 1956, estreou em discos pela gravadora pernambucana Mocambo, registrando de sua autoria e Carlos Brandão a batucada "Macumbô" e o samba "Deus e a natureza".
Em 1957, gravou na Copacabana os sambas "Ai, ai, meu Deus", de Amorim Roxo e Nelinho e "Vou beber", de sua autoria e Carlos Brandão.
Em 1959, gravou pela Continental o mambo "Você aí", de sua autoria e o samba "Fim de safra", de Luiz de França e Zé Tinoco. Nesse ano, seu samba "O sono de Dolores", em homenagem a Dolores Duran que acabara de falecer, foi gravado por Angela Maria e Mara Silva na Copacabana. Em 1960, gravou na Polydor as marchas "Marcha da condução", de sua autoria e "Garoto solitário", de Adelino Moreira, com a qual fez sucesso no carnaval do ano seguinte. Ainda em 1960, seu bolero "Chega" foi gravado por Carlos Augusto. Em 1961, gravou na Philips, de sua autoria, o rock "Rock do Cauby", e de Edgardo Luiz e Geraldo Martins o samba "Amor de verão". Em 1962, obteve destaque com a "Marcha do Carequinha". Gravou na Mocambo o chachacha "Garrincha-cha", de Rutinaldo, homenagem ao jogador de futebol Garrincha, do Botafogo do Rio de Janeiro. Nesse ano, seu bolero "Pecador", foi gravado por Silvinho. No começo dessa década, foi um dos radialistas que mais apoiou o movimento ligado ao rock, tocando as músicas e apresentando os artistas ligados à Jovem Guarda.
Em 1963, gravou na RGE o "Twist do pau de arara", de Raul Sampaio e Francisco Anísio e o "Cha cha cha do Carequinha", de sua autoria. Ainda nesse ano, gravou na Odeon as marchas "Deus tem mais pra dar", de Valfrido Silva, Gadé e Humberto de Carvalho e "Marcha do pica-pau", de Valfrido Silva e Humberto de Carvalho. Também no mesmo ano, teve a música "Aconteça o que acontecer" gravada pelo Trio Esperança.
Em 1969, gravou a música "Terreiro de outro rei", de sua autoria no LP "O fino da roça", de Jackson do Pandeiro. Atuou também nas TVs Tupi, Continental, Rio e Excelsior. Na TV Tupi participou dos programas "Flávio Cavalcanti" e "A Grande chance". No SBT, de São Paulo, participou desde o ano 2000 do Programa Raul Gil, bem como teve atuação muito permanente nas mais diversas emissoras da radiofonia carioca, especialmente a Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Em 2000, teve a música "Travesseiro" relançada na voz de José Ricardo no CD "José Ricardo - Serenata Suburbana", do selo Revivendo. Em 2002, produziu o CD "Seleção Nota 10 De José Messias" pela Warner. (*Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira)
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