Na última quarta-feira, a Record estreou o “Programa do Gugu” cercado de muita expectativa, e marcou alta audiência chegando a 17 pontos de média vencendo todos seus concorrentes por um bom tempo. No segundo dia o programa teve uma grande queda, isso se deve ao “medo” da Globo, que após uma grande derrota se moveu e chegou a esticar “Império”, nada mais nada menos do que a maior audiência da televisão brasileira para 11 horas da noite, ficando quase duas horas no ar.
Como já era de se esperar, a volta de Gugu foi muito criticada por usar a entrevista com uma presidiária Susane Richthofen, acusando mais uma vez a emissora de sensacionalismo, que falta de criatividade né? Chamar a Record de sensacionalista já virou clichê, e na verdade é pura hipocrisia.
Vamos aos fatos, há alguns anos, o “Fantástico” também ganhou alta audiência ao exibir uma reportagem exclusiva com o Casal Nardone, acusado de matarem a pequena Isabella Nardone, além de conseguir também o depoimento da mãe da menina. No Ratinho foi exibida uma reportagem com Guilherme de Pádua, assassino da filha da autora de novelas globais Glória Perez, o que fez sua audiência simplesmente dobrar. E dessa vez a Record conseguiu uma exclusiva com Susane. Todos são crimes bárbaros e chocaram o país, e todos os assassinos tiveram a chance de falar na mídia, todas foram sensacionalistas? Claro que não! Aliás, aposto que ambas as emissoras tentaram dar esse “furo de reportagem”, inclusive a própria Record anteriormente, mas a própria Richthofen admitiu falar porque era o “Gugu”.
Quem acompanhou os casos citados acima, obviamente que gostariam de ter notícias, saber como estão os assassinos e até detalhes dos crimes. Cito apenas esses 3 casos porque temos vários exemplos, e a única diferença é que Gugu usou como artifício para sua estreia na televisão. E isso é errado? Claro que não, cada um luta com as “armas” que tem. O “Domingo Legal” falou sobre o estado de saúde de Maguila, ali foi uma “homenagem”, o “Domingo Show” foi além e conseguiu a entrevista com o próprio lutador e muitos chamaram de sensacionalismo. Percebe a incoerência?
Não estou aqui defendendo a Record, estou na verdade defendendo a todas as emissoras, que deviam ser julgadas com os mesmos critérios, só assim seria de forma justa! Aliás, “sensacionalismo por sensacionalismo”, o que Ratinho usou como “arma” contra o concorrente? Ah sim, a viúva de Roberto Bola
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