De acordo com autoridades de Israel e da Palestina, este foi o golpe mais significativo para a liderança do grupo extremista
Três comandantes do grupo extremista Hamas foram mortos devido a ataques israelenses na manhã desta quinta-feira, em Rafah, na Faixa de Gaza. De acordo com autoridades de Israel e da Palestina, este foi o golpe mais significativo para a liderança do grupo desde o início da ofensiva israelense em Gaza, há mais de seis semanas. As informações são do jornal The New York Times.
A reportagem afirma que, em comunicado do Hamas, consta que Mohammed Abu Shamalah, Raed al-Attar e Mohammed Barhoum significaram a "geração fundadora" do grupo militar Ezzedine al-Qassam. Antes, um ataque aéreo já havia matado a mulher e o filho do chefe das brigadas, Mohammed Deif.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, na quarta-feira, apelou a Israel e aos palestinos para que se sentem à mesa de negociações para encontrar um acordo de paz duradouro. Em uma declaração adotada por unanimidade pelos seus 15 membros, o conselho manifestou o "apoio total à iniciativa egípcia", que intermediou uma negociação entre os dois países e que resultou em tréguas temporárias, e apelou aos dois países para "retomarem as negociações para encontrar, rapidamente, um cessar-fogo duradouro e perene".
As tréguas respeitadas desde 11 de agosto, quando começaram as negociações, foram violadas na terça-feira, ao serem disparados foguetes do território palestino atingindo o sul de Israel, o que levou os israelenses a responderem com novos ataques. Durante o conflito na Faixa de Gaza, morreram mais de 2 mil palestinos e outros 10 mil foram feridos. Do lado israelense, desde o início da ofensiva em 8 de julho, morreram 64 soldados e três civis.
Da Redação: com *Zero Hora / Agência Brasil
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