Os baixos níveis nos reservatórios do estado da Paraíba, tem prejudicado a população de várias cidades e, em algumas delas, não existe mais água saindo das torneiras há cerca de um mês. Em entrevista ao programa '27 Segundos' da RCTV, canal 27 da Net digital, o presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga Filho, confirmou que o colapso é uma realidade em vários municípios das regiões do Brejo e do Curimataú. O número de açudes com menos de 5% da capacidade saiu de 21 para 24 no estado.
No município de São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano, a 469 km da capital João Pessoa, a falta de água atinge mais os bairros que se encontram na parte alta da cidade. Os problemas no abastecimento são sentidos em horários aleatórios do dia. Falta água sem aviso prévio aos moradores.
“Estão acontecendo problemas, mas a região do Centro da cidade não sente tanto a falta no abastecimento, isso é bem é pior nos bairros mais altos da cidade. Acho que controle deve ser feito por horários. Tem vez que falta água pela tarde, tem vez que falta de dia”, disse Edilange Soares, atendente de farmácia e moradora de São João do Rio do Peixe.
Em algumas cidades do Brejo, a situação é a mesma do Sertão. No município de Belém, a 123 km de João Pessoa, falta água durante todo o fim de semana e o abastecimento só vem ser restabelecido no período da noite da segunda-feira. E de forma lenta. Durante a semana, falta água por várias horas do dia e a população além de prejudicada com a situação, sente falta de um cronograma da Cagepa, que não avisa os horários em que voltará a abastecer as residências.
“Eu possuo caixa d’água em minha casa e consigo me virar, mas na casa de minha mãe, que não tem caixa, a situação é complicada. Ela tem que armazenar água em baldes e a Cagepa nunca avisa quando a água vai voltar, então não dá pra se preparar. Espero que seja feita uma limpeza na barragem Lagoa do Matias, que abastece a cidade e outros municípios, pois acredito que o mato deve atrapalhar no abastecimento. Se a barragem fosse apenas para Belém, acho que o problema era menor”, explicou a moradora Erica Rangeneide, comerciante da cidade.
Os moradores de Esperança, no Brejo, localizada a 157 km da Capital paraibana, a situação é mais crítica. Eles reclamam que não há mais água de forma alguma nas torneiras, forçando a população a compra-la para uso em suas atividades diárias.
A atendente de farmácia Sandra Santos explicou a situação que está ocorrendo no município. Os moradores esperam que o poder público tome providências na região, com construções de adutoras, para que o problema seja solucionado. “Aqui na cidade não existe mais água na torneira, a situação é essa, quem quiser ter água em casa, tem que comprar de carros pipa. A barragem de Vaca Brava, que abastece a cidade, secou não tem de onde tirar água. Nós temos que esperar alguma movimentação dos políticos, para que construam uma adutora na região e quem sabe assim os problemas sejam solucionados. Mas no momento, a única coisa que podemos fazer é rezar e pedir a Deus que mande chuva”, disse.
O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, garantiu que adutoras já estão sendo construídas na região do Brejo. Algumas delas, segundo ele, estão em fase final da obra.
Situação dos açudes
De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa), 11 açudes da Paraíba estão com menos de 1% do seu volume total. Alguns chegam ao percentual de 0%, como é caso dos reservatórios Bichinho (situado no município de Barra de São Miguel), Pocinhos (Monteiro), Santa Luzia (Santa Luzia), Serrote (Monteiro), São José 4 (São José do Sabugi) e Taperoá 2 (Taperoá).
Já os açudes Bom Jesus (Carrapateira), Campos (Caraúbas), Covão (Areial), Emídio (Montadas) e Lagoa do Meio (Taperoá) apresentam volumes que variam entre 0,2% e 0,9%. Segundo a Aesa, aParaíba possui ainda outros 13 açudes em estado crítico. Atualmente, eles têm volumes totais que variam entre 1,4% e 4,5%.
Ainda de acordo a Agência, 36 reservatórios estão em observação, uma vez que menos de 20% da sua capacidade está abastecido. Dentre eles, oito estão com menos de 10% de seu volume total: Milhão (Puxinanã), com 5,3%; Ouro Velho (Ouro Velho), com 5,6%; Novo 2 (Tavares), com 6,9%; Carneiro (Jericó), com 7,1%; Namorado (São João do Cariri), com 7,4%; Manguape (São Sebastião Lagoa de Roça), com 8,2%; Escondido (Belém do Brejo do Cruz), com 9,3%; e Jandaia (Bananeiras), com 9,6%.
Em algumas cidades do Brejo, a situação é a mesma do Sertão. No município de Belém, a 123 km de João Pessoa, falta água durante todo o fim de semana e o abastecimento só vem ser restabelecido no período da noite da segunda-feira. E de forma lenta. Durante a semana, falta água por várias horas do dia e a população além de prejudicada com a situação, sente falta de um cronograma da Cagepa, que não avisa os horários em que voltará a abastecer as residências.
“Eu possuo caixa d’água em minha casa e consigo me virar, mas na casa de minha mãe, que não tem caixa, a situação é complicada. Ela tem que armazenar água em baldes e a Cagepa nunca avisa quando a água vai voltar, então não dá pra se preparar. Espero que seja feita uma limpeza na barragem Lagoa do Matias, que abastece a cidade e outros municípios, pois acredito que o mato deve atrapalhar no abastecimento. Se a barragem fosse apenas para Belém, acho que o problema era menor”, explicou a moradora Erica Rangeneide, comerciante da cidade.
Os moradores de Esperança, no Brejo, localizada a 157 km da Capital paraibana, a situação é mais crítica. Eles reclamam que não há mais água de forma alguma nas torneiras, forçando a população a compra-la para uso em suas atividades diárias.
A atendente de farmácia Sandra Santos explicou a situação que está ocorrendo no município. Os moradores esperam que o poder público tome providências na região, com construções de adutoras, para que o problema seja solucionado. “Aqui na cidade não existe mais água na torneira, a situação é essa, quem quiser ter água em casa, tem que comprar de carros pipa. A barragem de Vaca Brava, que abastece a cidade, secou não tem de onde tirar água. Nós temos que esperar alguma movimentação dos políticos, para que construam uma adutora na região e quem sabe assim os problemas sejam solucionados. Mas no momento, a única coisa que podemos fazer é rezar e pedir a Deus que mande chuva”, disse.
O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, garantiu que adutoras já estão sendo construídas na região do Brejo. Algumas delas, segundo ele, estão em fase final da obra.
Situação dos açudes
De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa), 11 açudes da Paraíba estão com menos de 1% do seu volume total. Alguns chegam ao percentual de 0%, como é caso dos reservatórios Bichinho (situado no município de Barra de São Miguel), Pocinhos (Monteiro), Santa Luzia (Santa Luzia), Serrote (Monteiro), São José 4 (São José do Sabugi) e Taperoá 2 (Taperoá).
Já os açudes Bom Jesus (Carrapateira), Campos (Caraúbas), Covão (Areial), Emídio (Montadas) e Lagoa do Meio (Taperoá) apresentam volumes que variam entre 0,2% e 0,9%. Segundo a Aesa, aParaíba possui ainda outros 13 açudes em estado crítico. Atualmente, eles têm volumes totais que variam entre 1,4% e 4,5%.
Ainda de acordo a Agência, 36 reservatórios estão em observação, uma vez que menos de 20% da sua capacidade está abastecido. Dentre eles, oito estão com menos de 10% de seu volume total: Milhão (Puxinanã), com 5,3%; Ouro Velho (Ouro Velho), com 5,6%; Novo 2 (Tavares), com 6,9%; Carneiro (Jericó), com 7,1%; Namorado (São João do Cariri), com 7,4%; Manguape (São Sebastião Lagoa de Roça), com 8,2%; Escondido (Belém do Brejo do Cruz), com 9,3%; e Jandaia (Bananeiras), com 9,6%.
Por Maria Izabel Rodrigues
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